7.5.11

come on death

e cá estou eu, chorando sem lagrimas
nao sei realmente por que.
acho que por pena de mim
ou por saudade de quando eu era feliz
ou por saudade da infância lunatica e ingenua...

quando o tempo fica suspenso por dois fios de prata
o tempo está suspenso por dois fios de prata
sem limite de extensao
meu pescoço gira por vontade propria
meu pescoço decide a direçao

dançar as maos, sem encostar
sem sentir o toque...
a superficie parece estranha na outra
talvez o sangramento estanque...

me sinto contagiada
e talvez um pouco devastada
dessa vez nao pela sociedade
mas por mim mesma.

um chapeu, um casaco e perolas
um copo de café
um friozinho basico
e sorrisos de/para estranhos...
hmmm...























na verdade, o que eu realmente gostaria de saber
é a minha conexao com isso tudo
a minha culpa no resultado
quando digo culpa, nao quero dizer que o resultado é ruim.
nao acredito em bom e ruim
acredito em liçoes. boas e ruins.

uma visao viria bem agora
uma fraçao de segundo da minha vida de tras pra frente se autoexplicaria

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